Em entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (13), o prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Júnior, reafirmou ser oposição ao governo João Azevêdo, revelou que ainda não definiu quem vai apoiar na disputa pelo Governo do Estado nas eleições deste ano, mas adiantou que teve uma primeira conversa com Pedro Cunha Lima. Sobre o Solidariedade, disse que não faz mais parte do partido.
Durante a entrevista, Manoel Júnior lembrou que sempre esteve militando no campo da oposição e que deve permanecer no mesmo arco de alianças nas eleições de outubro.
“Nos meus posicionamentos políticos, eu sempre fui oposição no Estado, seja como deputado federal, claro que no plano federal fiz parte algumas vezes da base de alguns governos, mas não costumo ser governista. Na última eleição todo mundo sabe que fiz campanha para o ex-senador Zé Maranhão, pelas razões que a Paraíba conhece e sabe.”, disse.
De acordo com o prefeito, é cedo para declarar apoio a qualquer um dos pré-candidatos, tendo em vista que outras postulações ainda podem surgir até março deste ano. Ele lembrou, inclusive, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
“O processo está se delineando ainda, eu não fiz nenhuma conversa como presidente do partido, tenho conversado com alguns pretensos candidatos. Conversei com Pedro por telefone, falei também com Ruy Carneiro. Veneziano não sei se será candidato. Enfim, o quadro está se desenhando e no momento oportuno nós vamos nos posicionar”, concluiu.
Polêmica
Sobre a intervenção da Executiva Nacional, que retirou de forma abrupta o Solidariedade das mãos do prefeito, Manoel Júnior disse ter superada a questão. Adiantou que entrou com um pedido de desfiliação e já não faz mais parte da legenda.