Por Valter Nogueira
O caldo começa a ferver, com fatos novos movimentando a pré-campanha rumo à disputa pelo governo do Estado da Paraíba nas eleições de 2022. À primeira vista, a água ainda está muito baldeada, precisa assentar.
A novidade do dia vem do MDB, ao oficializar neste sábado (19) a pré-candidatura do senador Veneziano Vital a governador do Estado. Agendou para a segunda-feira (21) o lançamento da pré candidatura do senador, em evento conjunto com a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT).
O segundo fato tem o PT na proa. O partido deve chegar dividido mais uma vez à eleição deste ano. Esse filme já foi visto antes, ocorreu no pleito municipal de 2020 em João Pessoa. À época, uma ala da sigla apoiou a candidatura de Anísio Maia e, a outra, ficou com o então candidato do PSB, Ricardo Coutinho.
Sinais do Racha
O racha é visível no PT. Mais do que isso, é possível ver que o pessoal pró-João está antenado, por assim dizer; age com diligência. A cada movimento de um lado, o pessoal dissidente da posição da cúpula do partido contra-ataca.
Tão logo terminou a reunião do MDB, parte majoritária do PT, liderada pelos deputados Frei Anastácio e Anísio Maia, se posicionou contrária à postulação da cúpula do PT pró-Veneziano, ao tempo de reafirmar apoio a Lula e João.
Prefeito dissidente
Outra novidade no PT: Olivânio Remígio (PT), gestor de Picuí e o único petista com mandato de prefeito no Estado, também ficou contra à cúpula do PT. Olivânio acusa o ex-governador Ricardo Coutinho de usar o PT como instrumento de vingança contra o atual governador João Azevêdo (Cidadania).
Na opinião do gestor, o PT deveria ouvir mais as bases. Ele considera precipitado o anúncio de apoio à pré-candidatura do senador emedebista. Em entrevista ao blog do jornalista Maurílio Júnior, Olivânio foi enfático: “Não quero participar!”.
Senado
A tudo isso, acrescenta-se o fogo cruzado entre os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho pela disputa da vaga de senador na chapa de João Azevêdo.
Última
Por incrível que pareça, ainda é cede pra desespero! Muita água vai rolar por baixo da ponte até as convenções. Quem viver, verá!