Por Valter Nogueira
Na raia da oposição, a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima ganhou musculatura nos últimos dias de março, em meio aos últimos movimentos vistos no palco da política paraibana com vistas as eleições deste ano. Agora, com adesão do partido União Brasil, e ao lado do pré-candidato a senador, Efraim Filho, o tucano dá sinais de que tem potencial para alçar voo mais alto.
Em análise raso, e afora o faro político dos Cunha Lima, é possível identificar três ingredientes que vêm impulsionando o projeto de Pedro: discurso, agenda frenética e eficiência na sintonia com a imprensa e redes sociais.
Historicamente, o grupo Cunha Lima sabe tirar leite de pedra, por assim dizer. Isto é, se supera ante as adversidades. Em outras palavras, se sai bem sendo governo ou oposição.
Em tempo, é possível afirmar que há um fato intrigante na atual trajetória de Pedro como pré-candidato a governador. Ele avança nesta fase de pré-campanha, mesmo sem ter padrinhos carimbados, tipo Lula e Bolsonaro. Estes, respectivamente, cabos eleitorais declarados dos pré-candidatos Veneziano Vital (MDB) e Nilvan Ferreira (PTB).
Pedro é jovem, mas não apenas do ponto de vista cronológico. Ele tem apresentado ideias e atitudes inovadoras, com destaque para a probidade. No discurso, se propõe a acabar com a velha política, com as mordomias do poder e dos políticos, ao tempo de oferecer ao povo paraibano um novo projeto voltado à modernização da máquina administrativa, com ações urgentes dirigidas aos que mais precisam.
Em resumo, Pedro dispara na frente das demais pré-candidaturas do campo da oposição, sinalizando que tem potencial competitivo.