Por Valter Nogueira
As definições de chapas só devem ocorrer mesmo nas últimas horas, como bem diz o colega jornalista Josival Pereira em recente análise postado em seu blog de notícias. Foi sempre assim na Paraíba, notadamente nas últimas eleições.
Nesse diapasão, é possível dizer que não será diferente neste pleito. Caso contrário, haveria a quebra de protocolo; exceção e não regra.
As especulações em torno de formação de chapas são normais neste período de pré-campanha, assim como as cobranças dos partidos envolvidos no pleito. Todavia, na política há uma máxima que diz: Quem tem prazo não tem pressa!
Anunciar uma chapa completa na pré-campanha é algo como que ‘tiro no pé’. Trocando em miúdos, é dar subsídio ao adversário para montar um contra-ataque forte; pode até provocar a união dos demais adversários.
As definições devem ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, justamente no período das convenções partidárias.
Mesmo em um cenário sem divergência (não é caso), em voo de céu brigadeiro, tanto o governo quanto a oposição não serão ingênuas de anunciar uma chapa completa antes das convenções.
Voz da Rua
O que se diz por aí afora – nas esquinas, bares e restaurantes – é que João Azevêdo precisa ser hábil para fechar alianças fortes que garantam vitória no primeiro turno. Caso contrário, se a disputa for levado para o segundo turno, a oposição vencerá a eleição.
Última
Nunca é demais dizer que, tudo, a preço de hoje, não passa de conjecturas. A direção dos ventos muda de direção muito rápido. Em eleição, não se pode cantar vitória antes do tempo. É preciso esperar a apuração dos votos.