O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) toma novo rumo nas eleições deste ano, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) após divisão interna da legenda. Desde a última quinta-feira (19), o partido deixou a aliança com o governador João Azevêdo (PSB), candidato à reeleição, para a integrar a coligação ‘Coragem para Mudar’ de Pedro Cunha Lima (PSDB).
O PROS convivia com um impasse após conflitos internos. De forma peculiar, o partido aparecia registrado nas candidaturas de João e de Pedro junto ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dois grupos disputavam a direção da legenda, na Paraíba. O grupo de Gilvan Raposo, ex-presidente do PROS, apoia João Azevêdo, enquanto a ala de Adauto Tavares, da Comissão Provisória do PROS), apoia Pedro Cunha Lima.
Adauto Tavares assumiu o cargo no lugar de Raposo, após impetrar uma ação na Justiça. Tavares é aliado de André Amaral, filiado ao PROS e candidato a suplente de Efraim Filho na vaga ao Senado.
Decisão
O conflito foi resolvido após decisão da desembargadora do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, Fátima Maranhão. De acordo com a magistrada, o embate poderia interferir no destino do pleito deste ano, porque a quantidade de aliados de uma coligação ajuda a definir quanto tempo cada candidato terá para os horários da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.
Por fim, ficou decidido que o PROS passa a integrar a coligação ‘Coragem para Mudar’, que tem Pedro Cunha Lima candidato ao governo do estado.
Com a decisão, a federação de Pedro Cunha Lima passa a ser composta por (PSDB/Cidadania, PDT, União, PMB, PSC, PTB e PROS, conquistando o maior tempo de guia eleitoral. Já a coligação de João Azevêdo (PSB), a ‘Juntos Pela Paraíba’ é formada por (PSB, AGIR, PP, Avante, PMN, PSD, Solidariedade, Podemos, Republicanos e Patriota.