A vitória de João Azevêdo neste domingo (30) é um divisor de águas na trajetória de um homem público que, até então, carregava em sua bagagem apenas a honra de ser considerado um exímio técnico. O técnico continua, claro, mas agora como coadjuvante, já que o resultado das urnas fez emergir uma nova força política no Estado da Paraíba; revelou e consolidou o lado político de João.
Em paralelo, a campanha vitoriosa de João traz de volta a força do municipalismo. A reeleição do governador Azevêdo, com 52,51% (1.221.904 votos) contra de 47,49% (1.104.963 votos) de Pedro Cunha Lima (PSDB), ocorreu muito por conta da vitória do candidato socialista nos municípios do interior do estado.
Neste particular, a força do municipalismo nesta eleição pôs por terra a máxima de que o candidato ao governo do estado precisa vencer em João Pessoa e Campina Grande para chegar ao Palácio da Redenção.
O candidato do PSB perdeu na região Metropolitana de João Pessoa e em Campina Grande, como aconteceu no primeiro turno. Isto é, perdeu nos dois maiores colégios eleitorais da Paraíba. Porém, João venceu em 170 cidades paraibanas, o mesmo número do primeiro turno.
Em resumo, no abrir das urnas João Azevêdo saiu vencedor com uma diferença de 116.941 votos contra Pedro. Pedro saiu vitorioso em 53 municípios.
Vitória Coletiva
A vitória de João tem, também, um viés coletivo. Ele chegou ao triunfo com apoio de um grande e forte arco de alianças.
Equipe
O triunfo do candidato João deve-se, ainda, ao trabalho da assessoria do governador, capitaneado pelo articulador Nonato Bandeira e Tibério Limeira. No campo político, há de se reconhecer a habilidade do deputado federal Aguinaldo Ribeiro.
Última
João conquistou uma vitória histórica.