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Renúncia coletiva de auxiliares é desnecessária; cargo de confiança é da conta do gestor

Por Valter Nogueira

Muito se especula sobre os nomes que irão compor o governo João Azevêdo II, a partir de 1º de janeiro de 2022. Mais do que isso, há expectativa em torno dos nomes que irão permanecer para compor o secretariado do governador reeleito e os que irão sair da gestão.

A última informação sobre a questão dá conta de que haverá renúncia coletiva dos auxiliares, no próximo dia 31 de dezembro.

Na verdade, renúncia coletiva de auxiliares é um ato proforma, por assim dizer – elegância pra deixar o gestor mais à vontade.

Nomeação de secretariado é da competência do chefe do poder executivo, isso na esfera estadual e municipal.

Portanto, o cargo está sempre à disposição do gestor. Este tem o pré-requisito de nomear e exonerar auxiliares.

Trocando em miúdos

Renúncia coletiva no caso em questão é algo plenamente desnecessário.

Exceção

A renúncia coletiva só é novidade se ocorre de surpresa, à revelia do gestor, por algum motivo extraordinário; em protesto ao governante de plantão, por exemplo.

Em caso de reforma administrativa ou de formação de novo governo (gestor reeleito), é gesto educado para deixar o chefe “isento” de culpa da provável demissão de auxiliares.

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Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.