Proprietários de quiosques da orla de João Pessoa tentam convencer a Prefeitura de João Pessoa e o Ministério Público da Paraíba sobre a necessidade da manutenção do horário de funcionamento dos estabelecimentos durante a noite, revela matéria postada nesta segunda-feira (17) no portal MaisPB. A ação da classe ocorre para reverter o Termo de Ajustes de Conduta, assinado na última sexta-feira (14), entre a Prefeitura da Capital e o Ministério Público que estipula até às 23h ou no máximo a meia-noite para encerramento de todas as atividades.
“É um horário que não é viável e diminui as chances comerciais do negócio e força os microempresários a eminência da demissão de grande parte dos funcionários porque a gente não vai ter condição de honrar o horário da classe”, argumentou hoje João Victor Ramalho, presidente da Associação dos Microempresários da Orla de João Pessoa, ao MaisPB.
A associação da categoria, com 58 donos de bares e restaurantes, reuniu os associados hoje para debater os pontos positivos e divergentes para a categoria apresentados no TAC. A reunião contou com a presença do vereador Odon Bezerra, um engenheiro ambiental, um biólogo e um economista que irão fazer os laudos mostrando a viabilização dos equipamentos.
Outra contestação dos comerciantes é a proibição dos conjuntos de mesas e cadeiras na faixa de areia próximo ao quiosque. Para João Ramalho, isso também não viabiliza o negócio, tendo em vista que o espaço físico que sem tem já é bastante reduzido. Os comerciantes pleiteiam a liberação de dez conjuntos de mesas e cadeiras
“A proposta é que de forma técnica a gente possa mostrar ao município de João Pessoa e ao Ministério Público que a gente não agride o meio ambiente com as mesas e cadeiras nas adjacências dos quiosques e que precisamos de um horário de funcionamento um pouco estendido para atender a demanda. Tanto do turista quanto dos moradores locais”, destacou.
Os pontos entendidos pelos comerciantes é a iniciativa da Prefeitura em conceder uma concessão pública para funcionamento dos negócios e a outra é a possibilidade de melhorias nas estruturas e modernização dos quiosques.
“São equipamentos que já estão obsoletos. A última padronização aconteceu a quase 20 anos e não atende a demanda do momento. A realidade turística de João Pessoa mudou e a gente vai ter a possibilidade de fazer algo mais eficaz”, finalizou.