Por Valter Nogueira
Pelo andar da carruagem o Partido dos Trabalhadores (PT) deverá ser coadjuvante nas eleições municipais deste ano em João Pessoa, a menos que o vento da sorte que soprou sobre o então candidato Luciano Cartaxo, em 2012, volte a acontecer. Em outras palavras, o PT precisará de um fato novo para entrar com força competitiva na corrida eleitoral vigente.
Em 2012, o racha entre o governador Ricardo Coutinho e o prefeito da Capital, Luciano Agra, acabou por favorecer a candidatura de Cartaxo.
No tempo atual, vivemos outra realidade!
O PT parece desfigurado no cenário político pessoense; não é partido de proa no atual processo eleitoral. Embates e rachas internos ocorridos nos últimos anos minimizaram a força da legenda. O partido precisará de tempo para restaurar o prestígio que tivera antes.
O PT sequer definiu o nome do candidato da legenda à prefeitura da Capital. Os deputados Luciano Cartaxo e Cida Ramos disputam, internamente, à indicação do partido.
Com todo respeito aos dois postulantes, pesquisas revelam que ambos estão atrás dos três principais pré-candidatos: Cícero Lucena, Nilvan Ferreira e Ruy Carneiro.
Pesquisa
Pesquisa interna do PT vazada ano passado atesta a fraqueza da legenda em João Pessoa. Na consulta, para surpresa de muitos, os candidatos do partido aparecem em último lugar como lembrados pelos eleitores.
Situação semelhante foi revelada na última consulta de 2023, realizada e divulgada em dezembro passado pelo instituto Opinião: Cartaxo e Cida no final da fila.
Candidatura própria
Nada impede de o PT ter candidato próprio no pleito de outubro próximo, até porque a expectativa é de que a eleição seja decidida no segundo turno. No entanto, a preço de hoje, o partido corre o risco de amargar mais um fracasso nas urnas, na Capital.
Reflexão
Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia…