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Fantasma da corrupção volta a assombrar o governo Lula

O fantasma da corrupção volta a assombrar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e de forma visível a partir do recente escândalo no INSS. O esquema fraudulento promoveu – até o momento – um desvio de R$ 6 bilhões, valor tirado do bolso de quatro milhões de aposentados e pensionistas.

Eleito mais uma vez presidente da República nas eleições de 2022, Lula teve, talvez, a maior chance que um político brasileiro poderia ter: a oportunidade de se livrar da sombra do fantasma da corrupção.

No entanto, ao ceder à pressão de partidos, levou para o governo políticos não recomendados em razão do currículo deles – manchado, por sinal. É o caso do pedetista Carlos Luppi, que comandou o Ministério da Previdência Social até a eclosão do escândalo.

A propósito, Carlos Luppi é reincidente. Tido como o ‘Chefão do PDT’, ele foi demitido em 2011 do governo Dilma. À época, Luppi comandava o Ministério do Trabalho e caiu no escândalo que o envolveu com irregularidades de Ongs.

– Mesmo assim, Luppi voltou ao governo!

O Governo tentou segurar a barra, mas foi impossível conter a sangria. Ante a gravidade do caso, Lula teve que demitir o ministro da Previdência – ato tomado no último dia 2 de maio.

Assalto

Os corruptos foram longe demais! R$ 6 bilhões tirados do bolso de aposentados e pensionistas – repito. O assalto foi feito por sindicatos, associações e entidades. Tudo isso com o apoio de gente do Instituto Nacional de Seguridade Social.

Fraude

É bem verdade que o esquema fraudulento no INSS vem de longe. No entanto, no caso atual os descontos fraudados tomaram corpo a partir de 2019, no governo Jair Bolsonaro (PL), e atingiram a casa dos bilhões a partir de 2023, no governo Lula III.

Última

O escândalo do INSS traz à tona o fantasma da corrupção, que costuma assombrar governos, especialmente do PT.

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Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.