A Europa celebrou nesta semana o 80º aniversário do Dia da Vitória, que marca a rendição da Alemanha Nazista e o fim da II Guerra Mundial. O conflito tem sido tema de um sem-número de documentários, com destaque para a queda do Nazismo.
Nesse diapasão, uma produção do History Channel traz à tona depoimentos de oficiais do staff de Adolfo Hitler colhidos após o fim da II Guerra Mundial.
Rico em imagem e som, o documentário revela que o Führer (líder) alemão não queria apenas destruir, mas também “construir”. Idealizou uma nova Berlim, que passaria a se chamar Germânia, projetada para ser a “Capital do Mundo”.
Entre os depoimentos, destaque para as informações prestadas pelo oficial e arquiteto Albert Speer, a quem o líder nazista confiou o projeto da nova Berlim.
Paris teria sido, talvez, o motivo do projeto megalomaníaco de Hitler. As revelações de Speer sugerem que o Führer se sentia incomodado ante à beleza da capital francesa. Hitler pretendia demolir Paris, literalmente.
Após tomar a capital francesa, em junho de 1940, o Führer decidiu conhecer melhor a cidade. Albert Speer reporta que Hitler caminhou ao longo da monumental avenida Champs-Élysées, parando diante do majestoso Arco do Triunfo. Por fim, contemplou a cidade do alto da Torre Eiffel.
Na Torre, o ditador alemão teria dito: “Depois de pronta Germânia, Paris mais parecerá uma sombra! Então, para que a destruir!?”.
No caso de Germânia, o plano era demolir Berlim para dar início à construção da “supercidade”. Ela teria uma avenida tal qual a Champs-Élysées, porém, maior e mais larga. E um arco à semelhança do francês – com tamanho superior.
O projeto ficou no papel. Faltou recursos, todo dinheiro foi carreado para o esforço de guerra.
Ditador
Hitler foi um ditador e como tal transpirava arrogância. Sonhou vencer a guerra – mas, perdeu! Em ditadores, a inteligência é suplantada pela mediocridade, realidade que os leva às derrotas, à loucura, e, por vezes, ao suicídio.
Vale destacar que o Führer chegou ao poder por meio da democracia vigente na Alemanha, à época. No poder, mostrou suas garras, implodiu os pilares democráticos e se tornou ditador.
O final da história, todos sabem – o mal não persevera!
Phoenix
O incrível é que a Alemanha ressurgiu das cinzas após a II Guerra, tal qual a Phoenix. Com a restauração da democracia, o país tornou-se em pouco tempo uma das maiores economias do mundo – sem precisar de ditadores desequilibrados nem de regime de exceção.