Nada justifica o terrorismo – já fiz essa afirmativa em outro artigo. O mundo aponta o dedo para atos terroristas – com razão! No entanto, por outro lado, fecha os olhos para ações semelhantes praticadas pelo governo de Israel contra o povo palestino, na Faixa de Gaza, sob a batuta do primeiro-ministro extremista Benjamim Netanyahu.
Assim como atos terroristas, ataques sem precedentes com bombas e com armas de fogo também matam pessoas inocentes. Entre estas, crianças. Em Gaza, há relatos de que soldados israelenses estão abrindo fogo a torto e a direito contra os palestinos.
Nunca é demais destacar que a maioria dos palestinos que ali residem é formada por pessoas que advogam a paz, gente trabalhadora que não comunga com a ação do Hamas.
É preciso separar o joio do trigo – nada justifica tal barbárie!
Ao que tudo parece, estão certas as pessoas que engrossam o coro acusando Israel de promover um genocídio no enclave palestino.
Até o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já parece farto da ação de Israel contra o povo palestino.
Em tempo, emerge a notícia de que Trump receberá na próxima segunda-feira (7) o primeiro-ministro Netanyahu. O terceiro encontro entre os dois em solo norte-americano foi confirmado pela Casa Branca.
A visita de Netanyahu ocorre após Trump dizer que há negociações em andamento para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas – oxalá!
Protesto em Israel
O cessar-fogo é demandado até mesmo pelo povo israelense. No último sábado (27), multidões foram às ruas em Israel para pedir uma trégua na Faixa de Gaza.
No mesmo dia, autoridades da saúde em Gaza informaram que 81 pessoas haviam morrido nas últimas 24 horas. Isso eleva o número de mortos para 56.412 desde o início do conflito em outubro de 2023.
Forças israelenses continuam seus ataques contra Gaza, sob o argumento de destruir o grupo islâmico Hamas.
– Mas, até quando?