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Bolsonarismo; a imitação do mau

O bolsonarismo foi sequer original! Em outras palavras, procurou imitar/copiar infames nazistas e fascistas. O bolsonarismo se apropriou de símbolos nazistas para propagar e difundir suas ideias. O slogan ‘Brasil Acima de Tudo, Deus acima de todos’ não é outra coisa senão cópia literal da propaganda nazista: Deutschland Uber Alles – traduzindo, “Alemanha acima de tudo”.

O movimento bolsonarista “Acorda Brasil” nada mais foi do que a imitação fiel de ‘Deutschland Erwache’ (Acorda Alemanha). Há também o lema de Jair Bolsonaro, que diz: Deus, Pátria e Família. Isto é, o mesmo lema dos integralistas e outros movimentos nazistas brasileiros na época de Hitler.

Existe, ainda, uma quarta imitação, a saber: Uma nação, um povo, um líder. O slogan de Bolsonaro é uma tradução literal do lema nazista “ Ein Volk, ein Reich, ein Führer!”.

Em maio de 2020, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou a seguinte frase: O trabalho, a união e a verdade nos libertará. Estes três conceitos (trabalho, união, verdade) eram palavras-chave do hitlerismo.  A frase de efeito ‘Arbeit macht frei’ (o trabalho liberta) está exposto no portão de entrada de Auschwitz.

Auschwitz foi o maior campo de concentração operado pelo Terceiro Reich. Na verdade, foi uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polônia. É o maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Ainda na linha de imitações, vale relembrar o discurso de Roberto Alvin, em novembro de 2019. Então secretário da Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Alvin repetiu frase por frase, letra por letra do discurso de Joseph Goebbels – infame ministro da propaganda nazista.

O pronunciamento foi feito por Alvin para divulgar o Prêmio Nacional de Arte.

Motociata – Bolsonaro, tal qual Benito Mussolini, protagonizou motociatas com seus apoiadores.  Na Itália fascista, ‘Il Duce’, como era conhecido Mussolini, promoveu inúmeras motociatas – com registro fotográfico.

Mussolini, líder fascista, gostava de passar a imagem de um líder dinâmico, bem ao gosto do movimento artístico que ditava as regras na Itália de seu tempo – o futurismo.

Por tal movimento, o passado deveria ser destruído em nome do novo. À semelhança do líder fascista, Bolsonaro elegeu-se com o discurso da “nova política” e falando em destruir o passado.

Acontece que, na Alemanha nazista e na Itália fascista, sabemos como tudo terminou.

Última – O bolsonarismo imitou o Nazismo, também,  na disseminação de Fake News.

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Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.