
Assinado nesta terça-feira (16), no Rio de Janeiro, o acordo de livre comércio entre Mercosul e Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), revela matéria de O Estadão, assinada pelos jornalistas Gabriela da Cunha e Leandro Silveira. A cerimônia de assinatura do ato contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
O acordo, quando entrar em vigor, abrirá novas oportunidades comerciais para produtos brasileiros, tais como carnes bovina, de aves e suína, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, álcool etílico, fumo não manufaturado, arroz, frutas (bananas, melões, uvas), e sucos de frutas (laranja, maçã).
De acordo com o documento do Ministério das Relações Exteriores, considerados os universos agrícola e industrial, o acesso em livre comércio de produtos brasileiros aos mercados chegará a quase 99% do valor exportado, afirma o governo brasileiro.
Pelo acordo, a Efta (que inclui Suíça, Noruega, Liechtenstein e Islândia) eliminará 100% das tarifas de importação dos setores industrial e pesqueiro no momento da entrada em vigor do acordo (no primeiro dia do terceiro mês seguinte à notificação da conclusão dos trâmites internos por ao menos um país da Efta e um país do Mercosul).
Considerados isoladamente, 100% das exportações brasileiras para a Islândia e para Liechtenstein estão na lista de livre comércio, enquanto para Noruega e Suíça os porcentuais são de, respectivamente, 99,8% e 97,7%.
Para facilitar o comércio agropecuário, fica estabelecido o “prelisting” — sistema que estabelece um reconhecimento prévio do sistema de inspeção sanitária do Brasil — e procedimentos de regionalização para produtos de origem animal.