O crescimento contínuo da cidade de João Pessoa é visível, realidade constatada a partir da efervescência do mercado imobiliário. A capital da Paraíba, na verdade, está no limiar dos 900 mil habitantes, segundo aponta a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no dia 8 de outubro do ano em curso (897.633 habitantes).
Ainda de acordo com os dados mais recentes, a Região Metropolitana de João Pessoa possui uma população estimada em 1.304.266 habitantes. É a região mais populosa do estado e representa quase metade da população paraibana.
Com base na atualização do IBGE, João Pessoa ganhou 63.701 residentes nos últimos três anos. Em 2022, de acordo com o Censo, a cidade contava com 833. 932. Agora, em 2025, a estimativa revela 897.633 habitantes.
O crescimento populacional da capital acompanha a tendência das grandes cidades brasileiras, que registram maior dinamismo urbano e atraem novos moradores pela oferta de serviços, infraestrutura e oportunidades de trabalho.
Na hipótese de a cidade alcançar os 900 mil habitantes, João Pessoa ultrapassará Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, passando assim a ser a 17ª maior cidade do Brasil.
Detalhe: o Brasil, país com dimensão continental, tem 5.569 municípios. No entanto, conta apenas com 15 cidades com mais de um milhão de habitantes.
Paraíba
O mais recente levantamento do IBGE mostra a Paraíba com 4.164.468 habitantes, um aumento de 4,77% em relação ao Censo de 2022, quando a população era de 3.974.495 pessoas. Em comparação ao ano passado, quando o número estimado era de 4.145.040, a variação foi de 0,47%.
Capital do estado, João Pessoa concentra mais de 21% de toda a população paraibana, reforçando sua posição de polo econômico, financeiro, administrativo e cultural.
Ranking
Campina Grande continua a ser o segundo município mais populoso da Paraíba, com 443.911 habitantes, seguida por Santa Rita (160.852), Patos (108.104) e Bayeux (83.862).
Relevância dos dados
O IBGE destaca que, diferente do Censo — que é uma contagem presencial de moradores e domicílios —, as estimativas consideram indicadores como natalidade, mortalidade e migração.
Os números atualizados são utilizados como base para políticas públicas e para o cálculo dos repasses do Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM), feitos pela União.
Por Valter Nogueira