A cidade de João Pessoa tem cantos e recantos que encantam – tenho dito e repetido isso em vários artigos referente à nossa Capital. O Centro é dono de uma riqueza arquitetônica ímpar: prédios históricos, ruas, praças e logradouros belíssimos.
Todavia, a cidade cresceu em direção ao litoral. Hoje, a Orla da Capital é, de longe, o point da cidade.
Entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, o Calçadão fervilha!
Nesse diapasão, urge uma requalificação do local, um projeto urbanístico para a Orla. Acredito ser possível traçar um esboço que preze pela harmonia entre comércio e paisagem, entre edificações e espaços livres. Enfim, entre obra de pedra e cal e natureza.
No momento em que a cidade passa a ser a ‘Queridinha do Brasil, a Prefeitura Municipal precisa se posicionar sobre a questão em tela; faz-se necessário à formatação de um projeto de requalificação do Calçadão da Orla, ao menos no trecho entre as praias de Tambaú e Cabo Branco.
No pacote, a padronização dos quiosques instalados na área.
Seria um ‘gol de placa’, por assim dizer, da gestão municipal.
No trecho em questão, há o que podemos denominar de desorganização, poluição visual, desordem urbanística ou qualquer coisa que o valha. Na área, é visível o caos quanto à forma de ocupação e à falta de padronização dos quiosques.
Devo dizer que o tema já foi tratado aqui, nesta coluna. Mas, penso que vale a pena trazer a questão à tona mais uma vez.
A propósito, o aglomerado desordenado de quiosques forma um paredão ao longo do passeio público. Em certos trechos, quem está na calçada não consegue ver o mar.
O “interessante” é que, em alguns pontos, tem ilhas com três quiosques…mais à frente, ilhas com duas unidades. Tem, também, barracas isoladas.
Por fim, existem ainda quiosques que mais parecem restaurantes em razão das dimensões da obra.
Última
Com a palavra, o prefeito da cidade.
Por Valter Nogueira