Por Valter Nogueira
O mundo não gira, capota! Na última sexta-feira (16), o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, foi condenado por fraude fiscal e terá que pagar multa milionária. O leitor desavisado, que não conhece o passado de Trump, pode, com certa indignação, exclamar:
– Não acredito! Trump!? Mas não era o Trump quem falava tanto em fraude!?
Quem disso fala, disso usa, disso cuida!
Trump foi condenando pelo juiz Arthur Engoron, de Nova York, por inflar o seu patrimônio líquido em até U$ 2,23 bilhões (R$ 11,9 bilhões) nas demonstrações financeiras anuais fornecidas a bancos e seguradoras, com o objetivo de obter lucro de forma fraudulenta em dois negócios imobiliários – e obteve!
Ao condenar o ex-presidente, o juiz Engoron afirmou que Trump e mais dois filhos dele envolvidos no processo “são incapazes de admitir o erro de seus procedimentos”.
Donald Trump é tido como useiro e vezeiro de lançar mão de mentiras para tentar inverter situações. É do tipo que compra fiado e pede o troco.
Linha do tempo
O passado de Donald Trump o condena. Na sua linha do tempo, há acusações e rastros de falcatruas, subornos e toda sorte de maquinações ardilosas. Arrogante ao extremo, ele fez da maldade escada para subir na vida.
Na carreira política, Trump lançou mão de discurso inflamado emoldurado de fakes News para seduzir multidões; adotou a violência como forma de intimidação.
A propósito, o lado arrivista de Trump é tema de um documentário da National Geographic produzido antes mesmo dele chegar à Casa Branca.
Predador
Na última campanha presidencial americana, a então candidata a vice-presidente, Kamala Harris, ao falar sobre Trump, fez a seguinte declaração:
– I know a predator when I see one! (Eu conheço um predador quando vejo um).
Reflexão
Às vezes, o caçador vira caça!