A partir da próxima terça-feira , 1º de julho, o salário mínimo terá um aumento, nos estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Em 2025, o valor nacional está fixado em R$ 1.518, servindo como piso obrigatório para trabalhadores com carteira assinada sob o regime da CLT e jornada de 44 horas semanais.
No entanto, os governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul aprovaram aumentos próprios, que superam o valor nacional, segundo reporta os principais veículos de comunicação do país nesta sexta-feira (27).
No estado de São Paulo, o piso estadual subirá de R$ 1.640 para R$ 1.804, representando um aumento de 10%. O reajuste está acima da inflação dos últimos 12 meses (4,5%), garantindo um ganho real de cerca de 5%. Segundo o Portal Contábeis, esse novo valor será aplicado a trabalhadores sem piso definido por acordo coletivo, convenção ou legislação federal.
Além disso, o governo paulista anunciou reajuste linear de 5% no salário dos servidores públicos, ativos e inativos, o que impactará cerca de 925 mil pessoas. A medida inclui ainda um abono complementar, garantindo que nenhum servidor receba menos que o novo salário mínimo estadual.
O Rio Grande do Sul também atualizou o salário mínimo estadual. A Assembleia Legislativa gaúcha aprovou reajuste de 8% para os trabalhadores sem piso definido em convenções ou legislações específicas. O novo piso será dividido em cinco faixas:
Faixa 1: R$ 1.789,04 – domésticos, trabalhadores rurais, construção civil e motoboys;
Faixa 2: R$ 1.830,23 – indústrias do vestuário, saúde, hotéis e telemarketing;
Faixa 3: R$ 1.871,75 – comércio, alimentação, químicos e transporte de cargas;
Faixa 4: R$ 1.945,67 – vigilância, educação, condomínios e metalurgia;
Faixa 5: R$ 2.267,21 – técnicos de nível médio.
Esses novos valores representam uma tentativa de valorizar o poder de compra dos trabalhadores, com destaque para a recomposição acima da inflação.