Aconteceu nesta segunda-feira (29) o anúncio do esperado acordo entre os Estados Unidos e Israel para terminar com o conflito em Gaza. O plano foi anunciado por Donald Trump, ao lado do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, em pronunciamento feito na Casa Branca.
De acordo com a proposta, o cessar-fogo ocorreria logo após a aceitação do plano pelo Hamas, com a libertação de prisioneiros (Israel) e de reféns (Hamas). Em seguida, Gaza seria transformada em uma zona livre de grupos armados. O texto prevê ainda que membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica com Israel receberão anistia.
O documento representa uma “paz eterna” no Oriente Médio, segundo o presidente americano. Conforme o plano, Trump vai liderar um “Conselho da Paz”, que vai supervisionar um comitê “comitê palestino de transição, tecnocrático e apolítico”, que assumiria a gestão local.
Já o primeiro-ministro Netanyahu declarou apoio à proposta de Trump, sem citar a possibilidade de um Estado Palestino: “Apoio seu plano para pôr fim à guerra em Gaza, que satisfaz nossos objetivos bélicos, [que] trará de volta a Israel todos os nossos reféns, desmantelará as capacidades militares do Hamas, colocará fim a seu governo político e garantirá que Gaza nunca volte a representar uma ameaça para Israel”, declarou Netanyahu ao lado de Trump.
A saída das forças israelitas de Gaza acontecerá “por fases”.
Ainda assim, Netanyahu explicou que o país continuará responsável pela segurança no enclave e manterá um “perímetro de segurança” no “futuro próximo”.