A tradicional revista britânica The Economist traz matéria em que reconhece que Jair Bolsonaro, ex-presidente e líder da extrema direita brasileira, atravessa um dos piores momentos de sua carreira, marcado por isolamento, perda de aliados e o colapso de sua influência no cenário nacional e internacional. Em uma reportagem publicada neste sábado (4), o semanário britânico descreve o “declínio acelerado” de Bolsonaro.
A revista aponta, também, que Trump abandonou o ex-aliado brasileiro e descreve o deputado Eduardo como “impopular”. A publicação avalia ainda a desistência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de concorrer á presidência nas eleições de 2026.
A revista lembra que Jair foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. E aponta que, desde a sentença, o ex-presidente viu ruir a rede de apoio político que sustentava o bolsonarismo, além de enfrentar fracassos sucessivos nas tentativas de reduzir sua pena ou conquistar uma anistia.
A conceituada revista destaca a desistência de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que era citado como o principal nome da direita para disputar a Presidência em 2026. Ao que tudo parece, Tarcísio avaliou que as “caneladas” dos Bolsonaro parece ter afastado grande parte dos eleitores brasileiros dos possíveis candidatos vinculados ao “bolsonarismo’. Assim, decidiu concorrer à reeleição em São Paulo.
Tarcísio prometia anistiar Bolsonaro. No entanto, o vácuo deixado pelo governador paulista na corrida presidencial abriu espaço para outros governadores de centro, nenhum disposto a defender o ex-presidente condenado, segundo avalia a reportagem da revista britânica.
Trump abandona Bolsonaro
O texto também enfatiza a indiferença de Donald Trump em relação ao destino de seu antigo aliado. Embora tenha criticado a condenação de Bolsonaro, o republicano não adotou nenhuma medida concreta em sua defesa. Pelo contrário, se reaproximou de Lula após um encontro durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York
Eduardo Bolsonaro, o impopular
A reportagem ainda cita Eduardo Bolsonaro, descrito como “impopular”, que tenta se projetar como candidato à Presidência em 2026, aprofundando a divisão da direita e enfraquecendo o próprio bolsonarismo.