O bilionário Bill Gates fez uma confissão incomum para bilionários, em recente entrevista ao programa CBS Mornings: “De certa forma, é uma loucura que alguém possa ter tanto dinheiro quanto eu tenho”. Quando Gates deixou definitivamente a Microsoft em 2020, ao renunciar sua cadeira no conselho diretor, ele tinha um plano traçado: dedicar-se integralmente ao trabalho filantrópico.
Cumprindo a meta, o cofundador da gigante de software — criada ao lado de Paul Allen em 1975 — tem canalizado tempo e recursos através da Fundação Bill & Melinda Gates, focada em democratizar o acesso à saúde e educação pelo mundo.
Com um patrimônio estimado em US$ 106 bilhões, Gates ocupa atualmente a 13ª posição entre as pessoas mais ricas do planeta – no que pese já ter se desfeito de parte de sua fortuna.
Herança – Gates já declarou publicamente que não pretende transferir a maior parte de sua fortuna para os filhos, argumentando que isso “não faria nenhum favor a eles”. Em vez disso, o magnata planeja direcionar bilhões para iniciativas no continente africano, voltadas ao combate de doenças como HIV, poliomielite e malária.
Para Gates, o dinheiro deve funcionar como ferramenta de equalização — não de perpetuação de privilégios. E ele quer que seu exemplo inspire outros bilionários a identificarem onde suas fortunas podem gerar mais impacto social.