
Anúncio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apontando seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como nome preparado para disputar a Presidência em 2026 foi recebida com críticas por setores da direita. Lideranças e apoiadores do campo direitista sinalizam que o anúncio desconsidera nomes com maior força eleitoral e expõe divergências sobre quem deve encabeçar a campanha presidencial do grupo na próxima eleição.
O assunto ganhou as redes sociais, com comentários diversos o X (antigo Twitter):
“Todo mundo sabe que o Tarcisio é o candidato mais viavel mais a familia de mamateiros não quer largar o osso. Nunca foi projeto de país sempre foi um projeto familiar”, disse um internauta no X, antigo Twitter.
“Pelo visto, vamos ter que aguentar mais quatro anos de Lula, porque essa turma não quer largar o osso”, opinou um segundo usuário do X.
”Péssimo. Vão entregar a eleição pro pinga. Deixem Tarcísio se candidatar. Ele vai indultar todos os presos políticos. É a única chance dessas pessoas”, disse um terceiro.
Em paralelo a movimentação da família Bolsonaro, o centrão constrói uma alternativa diferente. PP e União Brasil, que radicalizaram a oposição a Lula neste ano, concentram esforços em Tarcísio, vendo no governador paulista um nome com potencial de unificar a direita e conquistar o centro.
Em outra ponta, outro governador ganha espaço nas articulações: Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, surge como possível candidato ou vice em uma chapa de conciliação.
A reações ao anúncio revelam que setores significativos da direita buscam opções fora do núcleo bolsonarista, priorizando nomes com perfil gerencial e maior capacidade de transitar entre diferentes bases políticas.