O aumento da taxa Selic determinado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, para 9,25%, vai influenciar na vida e nas contas de muita gente. Um exemplo disso ocorrerá com as pessoas que pretendem financiar um automóvel.
De acordo com a Associação Nacional de Executivos (Anefac), em um pagamento a prazo de um veículo de R$ 40 mil em 60 meses, a diferença desembolsada no final do período será R$ 7.281,32 mais cara para quem adiou para o fim deste ano a assinatura do contrato.
A taxa Selic iniciou 2021 a 2% ao ano e só foi alterada no dia 17 de março, para 2,75%, na primeira das sete elevações consecutivas que sofreu.
Quem fechou o financiamento dos R$ 40 mil em fevereiro, por exemplo, vai pagar 60 parcelas de R$ 974,42 e um total de R$ 58.465,40. Os que deixaram para o fim do ano, com a taxa básica de juros a 9,25%, terão mensalidades de R$ 1.095,68 (R$ 121,26 mais pesadas), e vão pagar no fim de tudo R$ 65.740,72. São 12,45% de despesa extra ao motorista em cinco anos.
A Selic é um parâmetro para o mercado definir os juros que pretendem cobrar do consumidor. No caso das empresas que financiam veículos, a média utilizada quando a taxa definida pelo Copom estava em 2% ao ano era de 1,34% ao mês. Agora, com 9,25%, o setor deve cobrar 1,80%.
Fonte: Portal R7