Coriolano Coutinho, um dos presos da Operação Calvário, teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar (tendo que cumprir medidas cautelares) na noite desta terça-feira (14). Ele é irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
A decisão foi do juiz Adilson Fabrício, da Primeira Vara Criminal de João Pessoa. Segundo o magistrado, “passados mais de dez meses desde o aprisionamento cautelar do custodiado Coriolano Coutinho, tenho que se mostra proporcional e razoável a substituição de sua prisão preventiva por outras medidas diversas da prisão, ficando o réu ciente de que não será tolerada a quebra imotivada das condições que lhes serão impostas, como ocorrido alhures”, escreveu.
O juiz determinou que Coriolano comparecesse em juízo entre os dias 25 e 30 de cada mês e não saísse de João Pessoa sem autorização judicial.
Coriolano também está proibido de manter qualquer contato com os demais investigados na Operação Calvário, seja por telefone, pessoalmente ou por redes sociais.
O réu não poderá frequentar repartições públicas e terá que cumprir recolhimento domiciliar noturno, aos sábados, domingos e feriados.
Coriolano Coutinho terá ainda que usar tornozeleira eletrônica. Ele estava preso desde dezembro do ano passado por violar medidas cautelares justamente quanto ao uso da tornozeleira.
Coriolano é acusado de ser “mentor intelectual” de alguns crimes da Calvário.
As informações foram dadas em primeira mão pelo jornalista Wallison Bezerra do blog MaisPB.