O governador João Azevêdo disse que a Paraíba alcançou o equilíbrio fiscal, tem responsabilidade e, por essa razão, não pode botar “tudo a perder” por conta de pressões de categorias. A declaração foi feita nesta segunda-feira (10), durante entrevista à Imprensa, após Azevêdo ter apresentado contas do Governo referente a 2021, em evento no Espaço Cultural, em João Pessoa.
“Temos uma responsabilidade fiscal, um teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual não podemos ultrapassar, no que pese o diálogo e o respeito que temos por todas a categorias”, ressaltou o governador ao falar sobre as pressão de algumas classes por aumento salarial.
Sobre o evento, o chefe do Executivo estadual fez um balanço das ações e investimentos feitos nas diversas áreas, tais como Infraestrutura, Educação, Saúde e Segurança.
Em discurso, João Azevêdo enalteceu a equipe de governo pelos resultados alcançados em 2021. Falou dos dados do Estado apresentados na revista ‘Paraíba de Desenvolvimento e Inclusão’, entregue no evento. “Os números são frutos do trabalho de uma equipe preocupada em fazer o melhor pela Paraíba”, destacou.
“Quando a gente vai olhando a estrutura, tem uma equipe que se esforçou ao máximo para que tudo isso que está aqui pudesse acontecer. Aqui tem o suor, o esforço e o compromisso de cada secretário, cada funcionário do Estado; aqui, primeiramente, o meu agradecimento por tudo isso”, acrescentou o chefe do executivo estadual.
Pandemia
João Azevêdo falou, também, da dificuldade de gerir a Paraíba durante a pandemia em decorrência do novo coronavírus, destacando, porém, a continuidade de investimentos mesmo no período de crise.
“Entendemos que a vida continuava, que nada parou, que as necessidades e demandas da população continuavam vivas. Por isso, o Governo não poderia ser de forma nenhuma engessado, imobilizado, mesmo diante da pandemia. Tivemos que ter um olhar muito atento para área de saúde, mas nós tivemos que identificar ao longo de todo esse processo a necessidade também de ter um olhar muito atento pela pessoa, pelo cidadão, pelas comunidades que eu chamo, às vezes, invisíveis, por conta exatamente do impacto que a pandemia trouxe em cima de uma situação econômica do país”, explicou.