Em tempo, o prefeito Cícero Lucena começa a se movimentar de forma mais aguda para tentar reverter neste segundo turno o vexame passado em 2 de outubro. Na ocasião, o seu candidato, João Azevêdo (PSB), perdeu em João Pessoa para o comunicador Nilvan Ferreira (PL).
Na Capital, maior colégio eleitoral do Estado da Paraíba, o candidato bolsonarista Nilvan ficou em primeiro lugar, com 131.187 votos; João Azevêdo tirou 123.174 votos.
Perder para Nilvan na Capital foi demais! Soou como “desmoralização” político-eleitoral. Afinal, o prefeito não tem um candidato qualquer: trata-se do governador candidato à reeleição.
Em outras palavras, duas forças politicas, dois gestores montados nos dois cargos mais fortes no Estado, foram surpreendido e amargaram derrota na Capital.
Duas máquinas administrativas não foram suficientes para vencer o microfone.
Movimento
No último sábado, dia 22 de outubro, Cícero reuniu a sua base na Câmara Municipal em torno de João – saíram bem na foto!
A tarefa de Cícero não é fácil. A rigor, o prefeito da Capital precisará fazer um esforço hercúleo para garantir a vitória de João Azevêdo. É questão de sobrevivência política, até porque 2024 se avizinha.
Projeções
Numa leitura rasa, Cícero já se depara com sombras/projeções que emergiram do primeiro turno. Falo dos prováveis concorrentes bolsonaristas, no pleito de 2024.
Além de Nilvan, dois outros nomes saíram fortalecidos do pleito de 2 de outubro: deputado Cabo Gilberto e pastor Sérgio Queiroz.
A preço de hoje, Cícero está a depender da vitória de João no próximo dia 30. É que, em tese, sem padrinho governador, a reeleição de Cícero se tornará incerta ante à força das candidaturas bolsonaristas.
De quebra, Cícero Lucena sabe que Pedro Cunha Lima, caso chegue ao Palácio da Redenção, deverá apresentar nome para disputar a prefeitura da Capital.