Nesta quinta-feira (10), o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás-PB), Marcos Antônio Bezerra, confirmou o racionamento na Paraíba de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o tradicional gás de cozinha. A informação foi dada em primeira mão pelo portal PBAGORA.
De acordo com o presidente Marcos Antônio, a causa está relacionada a uma manutenção na refinaria de Mataripe, na Bahia, que tem precisado de parte do produto que chega em Pernambuco – que é distribuído, dentre outros locais, para a Paraíba.
No entanto, o pesidente da Sinregás-PB destaca que o estado está abastecido com 50% da sua capacidade normal, mas, apesar disso, Bezerra garante que não haverá aumento no preço do produto. “Aumentar está fora de questão”, afirmou.
Marcos resaltou que não há risco de faltar gás de cozinha para o consumidor final. Essa é uma possibilidade apenas se a situação ficar mais crítica, mas, segundo Marcos Antônio, a previsão é de que a normalidade seja restabelecida no fim deste mês.
As distribuidoras de gás em João Pessoa afirmam que até o momento não foram afetadas e que as empresas fornecedoras não mencionam o assunto. Algumas delas, como a Ricardo Gás, localizada em Jaguaribe, tranquilizam o consumidor, enfatizando que os estoques estão abastecidos para atender à população durante esse período de anormalidade.
O sindicato reitera que a situação não está relacionada a possíveis bloqueios em rodovias. A queda na quantidade de gás recebido tem a ver com o desabastecimento que está acometendo a Bahia, fazendo com que os produtos que chegam em Pernambuco sejam divididos também para suprir a necessidade dos vizinhos baianos.