Por Valter Nogueira
Muito se especula sobre os nomes que irão compor o governo João Azevêdo II, a partir de 1º de janeiro de 2022. Mais do que isso, há expectativa em torno dos nomes que irão permanecer para compor o secretariado do governador reeleito e os que irão sair da gestão.
A última informação sobre a questão dá conta de que haverá renúncia coletiva dos auxiliares, no próximo dia 31 de dezembro.
Na verdade, renúncia coletiva de auxiliares é um ato proforma, por assim dizer – elegância pra deixar o gestor mais à vontade.
Nomeação de secretariado é da competência do chefe do poder executivo, isso na esfera estadual e municipal.
Portanto, o cargo está sempre à disposição do gestor. Este tem o pré-requisito de nomear e exonerar auxiliares.
Trocando em miúdos
Renúncia coletiva no caso em questão é algo plenamente desnecessário.
Exceção
A renúncia coletiva só é novidade se ocorre de surpresa, à revelia do gestor, por algum motivo extraordinário; em protesto ao governante de plantão, por exemplo.
Em caso de reforma administrativa ou de formação de novo governo (gestor reeleito), é gesto educado para deixar o chefe “isento” de culpa da provável demissão de auxiliares.