Diante de proibições impostas pela Justiça, a greve nacional dos caminhoneiros vem ocorrendo de forma pontual, restrita a manifestações às margens das rodovias e veículos estacionados em postos de combustíveis. O movimento paredista teve início nesta segunda-feira (1º).
A interrupção das atividades ficou concentrada na categoria dos autônomos, sem adesão dos celetistas e empresas transportadoras, conforme representantes ouvidos pelo Estadão/Broadcast.
Caminhoneiros autônomos aguardam uma eventual reversão das liminares judiciais, que proíbem interdições e bloqueios entradas, para retornarem com a paralisação nas rodovias.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, a associação entrou com pedido para derrubada das liminares no Supremo Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
O governo federal se antecipou aos atos dos caminhoneiros e obteve 29 liminares judiciais proibindo bloqueios nas estradas de 20 Estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Tocantins, Goiás, Amazonas, Piauí e Rondônia) e em pontos logísticos estratégicos.
Os chamados interditos proibitórios preveem multas de R$ 2 mil a R$ 100 milhões por dia.
Nota
Em nota, o Ministério da Infraestrutura informa que as rodovias federais e pontos logísticos estratégicos do País continuam sem nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total.
Fonte: Portal Terra