O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) se manifestou após ato do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que pode resultar na cassação do diploma de parlamentares eleitos em outubro passado. Ele disse que o ministro está certo, mas destacou que o magistrado não condenou ninguém previamente, mas sim mandou apurar o caso, remetendo-o à Procuradoria Geral da República.
Em declaração feita à rádio Arapuam FM, Wallber disse que colocou à disposição seu sigilo bancário e telefônico e disse que está à disposição do Ministério Público, STF, STJ e “quem quer que seja”.
A manifestação de Wallber Virgolino ocorre após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido para apurar eventuais ações criminosas e que pode resultar na suspensão dos efeitos da diplomação de deputados que, supostamente, participaram diretamente dos atos golpistas ocorridos recentemente em Brasília.
O ministro do STF agiu após o Grupo Prerrogativas pedir “apuração da responsabilidade penal” por apoio aos “atos criminosos praticados no dia 08 de janeiro”.
“Não pratiquei conduta ilegal, estou tranquilo em relação a isso. Tem que ter prova, não adianta o STF alegar e não provar. O que o ministro Alexandre de Moraes mandou foi apurar, ele não condenou ninguém previamente”, disse à Arapuan FM.
Ele continuou: “estou tranquilo, não cometi nenhum crime, desvio, se tiverem alguma notícia que comentem aí. Apenas comentei um fato, disse que era contra a violência, e não sabia que essa movimentação em Brasília iria ocorrer… incitar é uma conduta prévia”.