PUBLICIDADE

Não há comparativo para corrupção; não importa o tamanho ou valor do crime!

Por Valter Nogueira

Os manuais apontam que ‘corrupção’ é uma forma de crime praticado por uma pessoa ou organização a quem é confiada uma posição de autoridade, a fim de obter benefícios ilícitos ou abuso de poder para ganho pessoal. A corrupção pode envolver muitas atividades que incluem o suborno, o tráfico de influência e a apropriação indébita.

O motivo do introito é para destacar que, em matéria de corrupção, não há comparativo; não importa o valor ou tamanho do crime. Seja o desvio de um relógio no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) ou desvio de R$ 10.0000,00 (dez milhões de reais), por exemplo, não há outra palavra senão CORRUPÇÃO.

Santo Agostinho, em sua obra, explica a origem do termo pela junção de cor (coração) a ruptus (rompido).

Nesse diapasão, trago à tona a venda ilícita de joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que culminou com a ação do advogado Frederick Wassef – o homem que escondeu Queiroz. A ação de Wassef, ao comprar o relógio vendido nos Estados Unidos,  parece ter sido uma tentativa de esconder um crime de corrupção praticado no governo Bolsonaro.

Falso discurso

O caso “Rolex” já põe por terra o falso discurso de Jair Messias Bolsonaro, que dava conta de que o governo dele passaria ao largo do mar da corrupção.

Currículo

Os eleitores de Bolsonaro – com raras exceções – não tiveram, sequer, o cuidado de olhar o passado do ex-capitão – colocado para reserva ex officio por insubordinação.

Bolsonaro sempre se envolveu em delitos e confundiu público com privado ao longo de sua trajetória política; de deputado a presidente da República.

Cavalo de Batalha

Bolsonaro fez do termo corrupção ‘cavalo de batalha’, chicote para ferir os seus adversários. No entanto, a cada dia, ou melhor, a cada investigação, Bolsonaro parece não ter mais força para esconder que está montado na sela do cavalo da corrupção.

Picture of Valter Nogueira

Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.