Por Valter Nogueira
Há um importante ponto a ser considerado quanto às especulações e movimentações no tabuleiro político atual com vistas às eleições de 2026, no que pese o governador João Azevêdo ter declarado o óbvio, do ponto de vista político, de que o seu partido, o PSB, não ocupará dois espaços na majoritária caso ele decida ser candidato ao Senado no pleito em questão.
Falo do projeto de governo, que passa pela escolha do sucessor do atual gestor – realidade que deve martelar, por assim dizer, a cabeça de Azevêdo e dos conselheiros políticos mais próximos do chefe do executivo.
Nesse diapasão, não está descartada a possibilidade de João continuar no governo até o final do seu mandato. É que, ao abrir mão de ter candidato a governador conduzindo a campanha no posto de chefe do executivo, João e o PSB correm o risco de botar a perder o atual projeto exitoso de governo.
Especulação à parte, é recomendável pesar e medir, colocar o projeto de governo à frente de tudo. Será difícil para o Estado e, principalmente, para o povo paraibano retroceder ao tempo em que o estado enfrentava desequilíbrio financeiro.
O Governo do Estado da Paraíba deu um salto nos últimos anos, em termo de gestão, estando à frente de estados do Sul e Sudeste do Brasil – realidade jamais imaginada pelos paraibanos da minha geração, nascidos na década de 1960.
Perspectiva
É inegável que muita água ainda vai rolar por baixo da ponte até 2026, com eleições municipais no meio (2024). Assim sendo, o nome a ser escolhido (ou apoiado) pelo governador João Azevêdo para governador em 2026 passa a ser, desde já, motivo de preocupação, também, para o povo paraibano.