O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, articula a implementação de um código de conduta para ministros das cortes superiores, com regras mais claras sobre participação em eventos, recebimento de benefícios e interação com partes interessadas em processos.
A iniciativa vem sendo estudada desde sua posse, mas ganhou nova relevância após a polêmica envolvendo o ministro Dias Toffoli, que viajou em um jatinho privado ao lado de um advogado ligado ao Banco Master, cuja causa está sob sua relatoria no STF.
Fachin já discutiu a proposta com outros ministros do Supremo e com presidentes de tribunais superiores. O texto deve ser inspirado no código de conduta do Tribunal Constitucional da Alemanha, considerado uma das referências internacionais mais rígidas em normas de integridade para magistrados.