Ainda não é oficial, mas fontes de Brasília dão conta de que o governo do presidente Jair Bolsonaro, via Ministério da Economia, inicia estudos para ampliar a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), por meio de Medida Provisória.
A ideia é corrigir a tabela, subindo o limite dos atuais R$ 1.903,98 por mês para R$ 2.500.
A medida, caso confirmada, ocorrerá como contraponto à Reforma do Imposto de Renda, que não avança o Congresso Nacional.
Especialistas indicam que a medida vai além da área econômica, estando muito mais próxima da questão política, já que o governo precisa dar respostas rápidas ao povo brasileiro ante à crise econômica; inflação em alta, custo de vida nas alturas.
Ocorre que o tempo corre na contramão do projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, que precisa aprovar a maior parte dos projetos ainda neste ano. É que a legislação eleitoral veda algumas medidas permanentes em ano eleitoral (2022).
Visão
Com a medida, o governo abrirá mão de mais arrecadação. Todavia, o número de beneficiários é considerável e, por essa razão, a proposta tem apelo popular. Atualmente, são isentos 10,7 milhões de brasileiros. Com a nova regra, o total de contribuintes beneficiados passaria para 16,3 milhões.