Os caminhoneiros decidiram manter a greve marcada para o próximo dia 1º de novembro. Motivo: descontentes com os aumentos dos combustíveis e com as propostas do governo federal para a categoria. A paralisação foi confirmada em nota conjunta de representantes da categoria.
A proposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de criar um auxílio para atender 750 mil caminhoneiros autônomos não foi suficiente para a categoria. O presidente anunciou a medida, mas sem detalhar o valor do benefício, fonte dos recursos, nem tempo de duração do apoio.
Por nota, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), a CNRTC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos) disseram que “é necessário mudar urgente esse cenário, porque o povo brasileiro não suporta mais essa cadeia consecutiva de aumentos nos combustíveis e gás de cozinha”.
O preço do combustível subiu 37,25% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado.