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Ex-reitor da UFCG expressa apoio e pede voto para Lula em carta à comunidade universitária

Em carta à comunidade universitária, o professor ex-reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Edilson Amorim, expressa apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República, ao tempo em que pede voto para o petista.

Na carta, intitulada ‘Nosso Apoio a Lula’, o ex-reitor elenca três motivos para não votar no atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, a saber: 1. Por seu desprezo pela vida das pessoas; 2. Pela grosseria com que trata os pobres; 3. Pelo seu preconceito para com as minorias sociais – negros, mulheres,população lgbtaqi +.

De acordo com o professor Edilson, o tratamento do atual presidente dispensado à vida, aos pobres e às minorias revela prática de exclusão do atual gestor. “Esse tratamento violento marca a prática de exclusão desse governo, além de atacar e destruir nossa democracia.”, declara o professor, na carta.

Na correspondência, Edilson Amorim ressalta, também, motivo pessoal e profissional para não votar no candidato Bolsonaro.

Na justificativa, o ex-reitor destaca que “esse governo quer fechar a universidade brasileira, instituição onde trabalhamos há quarenta anos, com agressões e corte de verbas. De questão pessoal e profissional, essa se torna uma questão política: esse governo tem medo do conhecimento e tem ódio da ciência.”.

Ainda na carta, e por fim, Edilson elenca também três motivos para votar e pedir votos para Lula: 1. A reinclusão social dos pobres com emprego, moradia, saúde, educação e segurança; 2. O diálogo permanente com as minorias sobre o seu lugar na sociedade; 3. O respeito pela democracia e seu fortalecimento com uma convivência de negociação e de paz.

Confira a carta:

NOSSO APOIO A LULA

Apoiamos e pedimos seu voto para o presidente LULA. Não podemos aprovar o atual governo por três motivos:
1. Por seu desprezo pela vida das pessoas;
2. Pela grosseria com que trata os pobres;
3. Pelo seu preconceito para com as minorias sociais – negros, mulheres, população lgbtaqi +.

Esse tratamento violento marca a prática de exclusão desse governo, além de atacar e destruir nossa democracia. Se não existissem esses três pontos básicos, ainda teríamos um motivo de ordem pessoal e profissional: esse governo quer fechar a universidade brasileira, instituição onde trabalhamos há quarenta anos, com agressões e corte de verbas. De questão pessoal e profissional, essa se torna uma questão política: esse governo tem medo do conhecimento e tem ódio da ciência.

Fomos vice-reitor da UFCG em uma época feliz de expansão de vagas e de criação de novos cursos e de novos câmpus nas universidades em todo o país. Nesse processo de expansão, nossa universidade se consolidou e se projetou regionalmente. Fomos reitor da UFCG em consequência dessa expansão. Temos respeito por esta história, liderada pelo presidente Lula e pelo ministro Fernando Hadad, que é também parte de nossa história.
Então, votamos e pedimos seu voto para o presidente Lula por três motivos básicos que ele expressa em seu programa de governo:

1. A reinclusão social dos pobres com emprego, moradia, saúde, educação e segurança;    2. O diálogo permanente com as minorias sobre o seu lugar na sociedade; 
3. O respeito pela democracia e seu fortalecimento com uma convivência de negociação e de paz.

Edilson Amorim (professor, ex-vice-reitor e ex-reitor da UFCG).

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Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.