A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso de Melo, na sessão desta terça-feira (5). A decisão foi no julgamento do habeas corpus, relatado pelo desembargador Joás de Brito Pereira Filho.
O pastor Péricles Cardoso se encontra preso por ordem do Juízo da 2ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, na Capital.
De acordo com a polícia, ele teria praticado crime de estelionato contra diversas vítimas, utilizando-se da influência que tinha como pastor da Igreja Assembleia de Deus em Mangabeira I. A investigação sinaliza que o pastor pedia contribuição para o pagamento de uma casa para a igreja, sendo que as prestações seriam pagas pela Igreja Central.
As vítimas emprestavam seus cartões de crédito e estes eram utilizados para pagamento de dívidas do pastor. Geralmente ele pagava as dívidas contraídas com o cartão de crédito emprestado por terceiros, mas em tempos recentes deixou de honrar o compromisso. Uma das vítimas chegou a dizer que estava com uma dívida de R$ 400 mil reais no cartão de crédito.
No julgamento do habeas corpus, a Câmara Criminal, acompanhando o voto do relator, entendeu que o decreto de prisão preventiva está devidamente fundamentado. “A fundamentação utilizada pelo juiz primevo é legítima, porquanto ancorada em elementos concretos que indicam o grau de periculosidade do paciente e a alta gravidade dos delitos em tela”, frisou o desembargador Joás de Brito Pereira em seu voto.
Bog com Assessoria