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A história não perdoa ditadores e tiranos

Por Valter Nogueira

Foi sempre assim! A história revela que muito poder nas mãos de uma única pessoa sempre acaba mal. Por essa razão, a Democracia desponta como a forma de governo mais amplamente aceita em todo o mundo. No entanto, de quando em vez, aparecem lobos em pele de cordeiro tentando manchar, por assim dizer, os pilares democráticos de uma nação.

A história revela, também, que aqueles que buscam o poder absoluto geralmente não são as pessoas mais confiáveis para exercê-lo. E, na maioria das vezes, são incompetentes.

Ditadores, por vezes, emergem aproveitando-se do caos. Manipulam – com disseminaçãoblank de mentiras – o caminho para o topo em tempos difíceis: situações advindas de guerra e de convulsões sociais. Para conquistar as massas, repetem a mesma retórica: Deus, família, patriotismo. Em outras palavras, ditador diz o que o povo quer ouvir.

Adolfo Hitler, por exemplo, ensaiava poses para serem usadas durante os discurso dirigidos às massas. Ditadores precisam ser convincentes, como forma de atrair multidão, mesmo que para tanto seja necessário lançar mão de mentiras e toda sorte de maldade.

Ditadores se apresentam como salvadores da pátria. Porém, ao chegar ao poder, mostram suas unhas: mão de ferro para esmagar qualquer oposição ao seu regime.

Muitos ditadores são, também, autores de crimes horríveis, tais como massacres e genocídio – a história não nos deixa mentir.

Ditador impõe medo, não respeito

blankDitadores não impõem respeito, mas sim medo – usam a força para governar, calar o povo e aniquilar opositores. No entanto, a grande maioria é covarde, se confiam na força repressora que comanda,  rugem como um leão quando estão no poder; miam fino como gatinhos quando deixam o comando. Ditadores  nunca estão na linha de frente, não fazem, mandam fazer; estão sempre escondidos à sombra de capatazes.

Todavia, sempre surgiram corajosos que não mediram esforços para enfrentá-los; muitos perderam a própria vida para salvar o povo do julgo dos tiranos.

Música

blankEm tempo, o mundo conta com artistas para clarear tempos escuros. Estes ofertam versos, quadros e flores como forma de resistência à tirania.

“Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”, escreveu e cantor e compositor Chico Buarque frente aos ditadores que lhe impuseram o exílio.

Gilberto Gil, também perseguido pela Ditadura, não perdeu a graça, o humor, nem o prumo. Antes de embarcar para Londres, teve tempo, ainda, para escrever e, cantando, mandar “aquele abraço”.

Ditadores executados

A história revela, ainda, que foram os próprios apoiadores de início que, na maioria das vezes, com o tempo, se rebelaram contra o falso líder de plantão.

Da Roma antiga ao tempo atual, muitos ditadores assumiram o poder sob aplausos. Com o tempo, ao revelar o lado cruel, foram executados.

Confira o nome de alguns:

Domiciano  (Roma), Charles I (Inglaterra), Nicolau II (Rússia), Muammar Gadhafi (Líbia), Benito Mussolini  (Itália), Nicolae Ceausescu (Romênia), Vidkun Quisling (Noruega), Samuel Doe  (Libéria).

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Valter Nogueira

Valter Nogueira de Amorim, jornalista profissional, é o editor-chefe do blog. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Atuou nos principais jornais impressos do Estado, tais como A União, O Momento, Correio da Paraíba e O Norte. No campo administrativo, foi secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Rita (1997-2005), assessor de Imprensa da Prefeitura de Pedras de Fogo (2008). Exerceu, também, o cargo de gerente de Comunicação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no período de fevereiro de 2015 a janeiro de 2019. No período de maio de 2024 a março de 2025, Valter Nogueira respondeu pela ASCOM do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.